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Würzburger Altertumswissenschaftliches Zentrum

West, Martin L.: Poesia e Mito Indo-Europeus

Poesia e Mito Indo-Europeus

Bei der Suche nach indoeuropäischer Poesie und Mythen müssen wir uns auf Quellen unterschiedlichster Art und unterschiedlichen Datums stützen, von Hymnen und rituellen Texten aus dem zweiten Jahrtausend v. Chr. bis zu Volksliedern und Legenden, aus dem 19. Jahrhundert n. Chr. Man sollte meinen, dass aus so unterschiedlichen Materialien nichts Handfestes entstehen kann. [...] Doch diese Gelehrten sind in der Lage, aus so unterschiedlich alten Daten unerschütterliche Strukturen zu errichten. Der Grund dafür ist einfach. Obwohl sich Sprachen in Zeiträumen von zwei oder drei Jahrtausenden enorm verändern und für einen zufälligen Beobachter bis zur Unkenntlichkeit verändern, können sie auch viele stark archaische Merkmale bewahren.

Wenn es eine indoeuropäische Sprache gegeben hat, bedeutet dies, dass es ein Volk gab, das diese Sprache gesprochen hat: kein Volk im Sinne einer Nation, weil es möglicherweise nie eine politische Einheit gebildet hat, und kein Volk im ethnischen Sinne, weil es genetisch gemischt gewesen sein kann wie jede moderne Bevölkerung, die sich über die Sprache definiert. [...] Die Indo-Europäer waren ein Volk im Sinne einer Sprachgemeinschaft.

Na busca pela poesia e pelo mito indo-europeus, temos que nos basear em fontes de caráter muito diverso e de datação muito variada, de hinos e textos ritualísticos do segundo milênio a.C. a canções e lendas populares registradas no século XIX d.C. Seria possível pensar que nada sólido jamais poderia ser construído a partir de materiais tão diversos. […] No entanto, a partir de dados de antiguidade tão desigual, esses estudiosos são capazes de erigir estruturas inabaláveis. A razão é simples. Embora as línguas passem por mudanças enormes em períodos de dois ou três milênios e, para um observador casual, se transformem ao ponto de se tornarem irreconhecíveis, pode ser que elas também preservem muitos traços fortemente arcaicos.

Se havia uma língua indo-europeia, a consequência é que havia um povo que a falava: não um povo no sentido de uma nação, pois pode ser que ele nunca tenha formado uma unidade política, e não um povo em qualquer sentido racial, pois pode ser que ele tenha sido geneticamente misto como qualquer população moderna que se define pela língua. […] Os indo-europeus eram um povo no sentido de uma comunidade linguística.

 

Araçoiaba da Serra: Mnēma | Poesia e Mito Indo-Europeus

Herausgeber: Martin L. West
Seiten: 632 Seiten    
Erschienen: 2022
Verlag: Araçoiaba da Serra: Mnēma
ISBN: 978-65-991951-8-1